terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

>> alice

Hoje acordei pouco depois das seis da manhã com a maravilhosa noticia que a minha "sobrinha" Alice tinha nascido. Desde que chegamos, há menos de 5 meses já nasceu o Duarte e agora a Alice. Numa questão de um ou dois dias vai nascer também a Rosinha.
Hoje demorei uma hora e meia a voltar a adormecer. Fiquei feliz e ansiosa porque assim, com o acordar de um novo dia, todo o nosso pequeno mundo tinha mudado. A Alice tinha chegado. Fiquei especada e enternecida a olhar para a fotografia que me enviaram e a contemplar o quanto é linda e perfeita, a tentar descobrir-lhe as feições. Tal como fiz com o Duarte há três meses atrás. Dois sobrinhos lindos que foram contra as possibilidades do universo e ao contrário do esperado não nasceram com carinha de ratinhos. You Rock kids!!!

Depois fiquei um bocadinho triste. Porque os queria ver, agarrá-los e espremê-los hoje e quando me desse na real gana e vou ter que esperar para o fazer. Porque queria dar um abração aos pais e brindar com eles à nova fase da vida, e isso também não dá. Porque queria fazer as piadas cliché do cócó e da hora da mama, enquanto observava silenciosamente as suas novas posturas de pais babados e também não posso. E porque sei que por muito que eu e os que lá estão, sejamos presentes e façamos questão de manter as nossas vidas como se não tivéssemos uns tantos milhares de kms entre nós, embora façamos confidencias diárias e participemos virtualmente na vida quotidiana de cada um, que saibamos que pelo menos no nosso caso, longe da vista não significa longe do coração, lá no fundo eu sei que há momentos, tantos lindos e maravilhosos momentos na vida da Alice, do Duarte, da Rosa, da Inês, do Diogo, e das Marias que eu não vou acompanhar. Em que eu não vou estar.
E isso, lá no fundo doí como o caraças.

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